MARIANA SALLOWICZ
DE SÃO PAULO
Os bancos concederam R$ 17,6 bilhões em empréstimos com recursos da caderneta de poupança para a construção e compra de imóveis no primeiro trimestre, com aumento de 9,9% ante igual intervalo em 2011.
O crescimento foi considerado "moderado" pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), que divulgou os dados nesta quarta-feira. O aumento no primeiro trimestre de 2011 ante o mesmo período do ano anterior tinha sido de 60%.
"Vimos claramente uma desaceleração, com uma redução dos lançamentos", disse Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip.
Segundo ele, a redução no ritmo é saudável. "Não é sustentável um crescimento de 50%, 60%, por quatro, cinco, seis, sete anos seguidos", afirmou
A entidade estima que haverá uma alta de 30% na concessão de crédito imobiliário neste ano, chegando a R$ 103,9 bilhões. Em 2011, a elevação ficou em 42%.
"Isso será possível com um crescimento mais acelerado no segundo semestre do ano, quando há uma maior entrega de empreendimentos", diz. Ele acrescenta que os primeiros meses do ano concentram gastos dos brasileiros, como IPVA e matrícula escolar, o que prejudica o resultado do setor.
Considerando apenas março, foram R$ 6,8 bilhões, com variação de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
O levantamento aponta ainda que os financiamentos atingiram R$ 81,5 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses, com acréscimo de 31%.
Em quantidade, foram financiados 491,9 mil imóveis entre abril de 2011 e o mês passado, com aumento de 9% em relação aos 12 meses anteriores. No mês de março, foram 40 mil unidades, elevação de 7%.
JUROS
Os financiamentos devem ser impulsionados pela redução das taxas de juros entre 2013 e 2014, segundo Lazari Junior. A Caixa Econômica Federal anuncia hoje corte nas taxas do crédito imobiliário.
A Caixa é a primeira a anunciar corte no financiamento de imóveis. O banco público tem 74% desse mercado. O movimento deve induzir cortes também no setor privado.
DE SÃO PAULO
Os bancos concederam R$ 17,6 bilhões em empréstimos com recursos da caderneta de poupança para a construção e compra de imóveis no primeiro trimestre, com aumento de 9,9% ante igual intervalo em 2011.
O crescimento foi considerado "moderado" pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), que divulgou os dados nesta quarta-feira. O aumento no primeiro trimestre de 2011 ante o mesmo período do ano anterior tinha sido de 60%.
"Vimos claramente uma desaceleração, com uma redução dos lançamentos", disse Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip.
Segundo ele, a redução no ritmo é saudável. "Não é sustentável um crescimento de 50%, 60%, por quatro, cinco, seis, sete anos seguidos", afirmou
A entidade estima que haverá uma alta de 30% na concessão de crédito imobiliário neste ano, chegando a R$ 103,9 bilhões. Em 2011, a elevação ficou em 42%.
"Isso será possível com um crescimento mais acelerado no segundo semestre do ano, quando há uma maior entrega de empreendimentos", diz. Ele acrescenta que os primeiros meses do ano concentram gastos dos brasileiros, como IPVA e matrícula escolar, o que prejudica o resultado do setor.
Considerando apenas março, foram R$ 6,8 bilhões, com variação de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
O levantamento aponta ainda que os financiamentos atingiram R$ 81,5 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses, com acréscimo de 31%.
Em quantidade, foram financiados 491,9 mil imóveis entre abril de 2011 e o mês passado, com aumento de 9% em relação aos 12 meses anteriores. No mês de março, foram 40 mil unidades, elevação de 7%.
JUROS
Os financiamentos devem ser impulsionados pela redução das taxas de juros entre 2013 e 2014, segundo Lazari Junior. A Caixa Econômica Federal anuncia hoje corte nas taxas do crédito imobiliário.
A Caixa é a primeira a anunciar corte no financiamento de imóveis. O banco público tem 74% desse mercado. O movimento deve induzir cortes também no setor privado.
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