Veja diferença entre as linhas de crédito para imóveisO Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aumentou ontem os valores dos imóveis financiados com recursos do fundo, que foi de no máximo R$ 130 mil para R$ 170 mil. A medida trará mudanças para dois tipos de linhas de financiamento: a carta de crédito FGTS e o programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida.
A principal diferença entre elas é o tipo de imóvel financiado. No MCMV é possível obter crédito apenas para a compra de imóveis novos e com Habite-se (certificado de conclusão de obra) emitido a partir de 26 de março de 2009. Já na carta de crédito FGTS a possibilidade é estendida para casas e apartamentos usados.
Em ambos os casos, apenas famílias com renda entre R$ 465 e R$ 4.900 podem solicitar o crédito, que tem juros de 5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial).
O programa do governo federal tem ainda algumas vantagens em relação à outra linha, como o desconto na compra da habitação para famílias com renda de até R$ 2.790. Quanto menor o ganho mensal, maior o valor liberado. No caso dos que ganham até R$ 1.395, o subsídio é de até R$ 23 mil. Já para os que ganham entre R$ 1.395 e R$ 1.860 o teto sobe para R$ 16 mil. Entre R$ 1.860 e R$ 2.325 vai até R$ 9.000 e, por último, de R$ 2.325 a R$ 2.790 fica em até R$ 2.000.
O desconto também é maior para quem mora nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Ainda no MCMV, as famílias que recebem até R$ 1.395 pagam prestação equivalente a 10% da renda durante dez anos, com prestação mínima de R$ 50, corrigida pela TR. Esse benefício não é oferecido na carta de crédito FGTS.
Para conseguir empréstimos sem limite de rendimento ou do valor do imóvel, é preciso usar os recursos da poupança, com juros maiores.
Editoria de Arte/Folhapress REVISÃO
Ontem, o governo aumentou os valores dos imóveis construídos dentro do programa e financiados com recursos do FGTS.
Com isso, nas regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e no Distrito Federal, as casas e apartamentos podem chegar a R$ 170 mil. Até agora, o valor máximo era de R$ 130 mil.
Nas demais capitais e cidades com mais de 1 milhão de habitantes, o valor passou de R$ 130 mil para R$ 150 mil. Nos municípios que têm entre 250 mil e 1 milhão de habitantes, passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil, e, naqueles com população entre 50 mil e 250 mil habitantes, de R$ 80 mil para R$ 100 mil.
Nos restantes, o valor foi mantido em R$ 80 mil.
INTENÇÃO DE COMPRA
A demanda no país por imóveis quase dobrou em dois anos, puxada pelas classes C, D e E. Mais de 9,1 milhões de famílias brasileiras declararam intenção de comprar uma habitação em um prazo de até 12 meses no fim de 2010, o que representa 4,9 milhões a mais do que no último trimestre de 2008.
A constatação é baseada em pesquisa do Data Popular, obtida pela Folha, e feita com 3.005 brasileiros em 35 municípios. A projeção é realizada a partir das respostas dadas pelos entrevistados.
A economia aquecida e o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal em abril de 2009, são apontados por especialistas como os principais fatores para o impulso
A principal diferença entre elas é o tipo de imóvel financiado. No MCMV é possível obter crédito apenas para a compra de imóveis novos e com Habite-se (certificado de conclusão de obra) emitido a partir de 26 de março de 2009. Já na carta de crédito FGTS a possibilidade é estendida para casas e apartamentos usados.
Em ambos os casos, apenas famílias com renda entre R$ 465 e R$ 4.900 podem solicitar o crédito, que tem juros de 5% a 8,16% ao ano mais TR (Taxa Referencial).
O programa do governo federal tem ainda algumas vantagens em relação à outra linha, como o desconto na compra da habitação para famílias com renda de até R$ 2.790. Quanto menor o ganho mensal, maior o valor liberado. No caso dos que ganham até R$ 1.395, o subsídio é de até R$ 23 mil. Já para os que ganham entre R$ 1.395 e R$ 1.860 o teto sobe para R$ 16 mil. Entre R$ 1.860 e R$ 2.325 vai até R$ 9.000 e, por último, de R$ 2.325 a R$ 2.790 fica em até R$ 2.000.
O desconto também é maior para quem mora nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Ainda no MCMV, as famílias que recebem até R$ 1.395 pagam prestação equivalente a 10% da renda durante dez anos, com prestação mínima de R$ 50, corrigida pela TR. Esse benefício não é oferecido na carta de crédito FGTS.
Para conseguir empréstimos sem limite de rendimento ou do valor do imóvel, é preciso usar os recursos da poupança, com juros maiores.
Editoria de Arte/Folhapress REVISÃO
Ontem, o governo aumentou os valores dos imóveis construídos dentro do programa e financiados com recursos do FGTS.
Com isso, nas regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e no Distrito Federal, as casas e apartamentos podem chegar a R$ 170 mil. Até agora, o valor máximo era de R$ 130 mil.
Nas demais capitais e cidades com mais de 1 milhão de habitantes, o valor passou de R$ 130 mil para R$ 150 mil. Nos municípios que têm entre 250 mil e 1 milhão de habitantes, passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil, e, naqueles com população entre 50 mil e 250 mil habitantes, de R$ 80 mil para R$ 100 mil.
Nos restantes, o valor foi mantido em R$ 80 mil.
INTENÇÃO DE COMPRA
A demanda no país por imóveis quase dobrou em dois anos, puxada pelas classes C, D e E. Mais de 9,1 milhões de famílias brasileiras declararam intenção de comprar uma habitação em um prazo de até 12 meses no fim de 2010, o que representa 4,9 milhões a mais do que no último trimestre de 2008.
A constatação é baseada em pesquisa do Data Popular, obtida pela Folha, e feita com 3.005 brasileiros em 35 municípios. A projeção é realizada a partir das respostas dadas pelos entrevistados.
A economia aquecida e o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal em abril de 2009, são apontados por especialistas como os principais fatores para o impulso
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