segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tenha sempre a acessoria de um Consultor Imóbiliario ( corretor) veja porque !

Publicada em 31/10/2011 

Construtoras cobram taxas ilegais no financiamento do imóvel

Ao assinar o contrato do imóvel o comprador deve atentar-se à todas as cláusulas para não cair numa cilada e perder dinheiro com taxas abusivas

Para Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA – Associação Brasileira dos Mutuários de São Paulo e Adjacências “só no momento da assinatura do contrato ou, na maioria das vezes, após fechar acordo é que o mutuário tem o conhecimento que terá de arcar com pagamento de taxas abusivas e ilegais”.

Ao assinar o contrato do imóvel o comprador deve atentar-se à todas as cláusulas para não cair numa cilada e perder dinheiro com taxas abusivas.

Na ânsia de realizar o sonho da casa própria, em muitos casos, o futuro proprietário não se atenta às perigosas letras miúdas inseridas no contrato ou, até mesmo, faz com que aceite as imposições do contratante no fechamento do negócio. “É lamentável que o mutuário fique refém de construtoras e de instituições financeiras que cobram taxas abusivas impostas no financiamento para compra dos imóveis”, argumenta Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA – Associação Brasileira dos Mutuários de São Paulo e Adjacências.

Uma das práticas mais recorrentes no mercado imobiliário é a taxa Sati, pela qual é cobrado o percentual de 0,88% sobre o valor do bem. Segundo Luz, “as imobiliárias impõem a cobrança ao adquirente da imóvel alegando custos de assistência técnica e jurídica para fechar o contrato”. O recolhimento, porém, fere tanto o artigo 39, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) – pela prática de submeter o fornecimento do serviço relacionado a outro – como também o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por impor um profissional contratado pela corretora. “Aliás, a obrigação de pagar pela assessoria imobiliária é do próprio vendedor e não do novo proprietário do imóvel. A exceção é feita no caso do estabelecimento, em comum acordo entre as partes, com todos os esclarecimentos e retificação no contrato”, esclarece.

Outro procedimento ilícito é obrigar o comprador do imóvel a assumir o pagamento da comissão do corretor, que varia de 6 a 8%, conforme determina o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). Para isso, as construtoras contratam imobiliárias para fazer a intermediação entre o comprador e a incorporadora. No entanto, “só no momento da assinatura, ou na maioria das vezes, após fechar o contrato, é que o mutuário tem o conhecimento do pagamento da taxa indevida. Também há ocorrências em que a incorporadora separa o pagamento da porcentagem do agente comercial, para que na hora da rescisão do contrato não tenha que devolver esse dinheiro, além da sonegação de tributos como o Imposto de Renda e induzindo o comprador a sonegar o ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens de Imóveis”, explica o presidente da AMSPA. O pagamento é possível apenas quando o próprio adquirente contrata o profissional para lhe auxiliar na procura da casa própria.

Mais uma surpresa que o mutuário encontra é quando tenta transferir o imóvel em construção a outra pessoa, para que essa assuma as prestações do financiamento. “Para que a venda seja concretizada, as construtoras costumam impor o pagamento da chamada taxa ‘Cessão do Contrato ou de Renúncia’, que equivale a 3% do valor da propriedade”, diz Luz. A prática é abusiva e não tem previsão na legislação, além de ferir o CDC. Portanto, os prejudicados podem contestar a sua cobrança na Justiça até conseguir retirar o valor ou reduzi-lo a despesas administrativas da elaboração do contrato.

A cobrança de taxa de interveniência é outro abuso cometido pelas construtoras. Nela, é imposto o pagamento que pode chegar a R$ 3 mil ou, em alguns casos, a 2% do financiamento, na hipótese de o mutuário não optar pela financeira parceira da incorporadora. A sua imposição é considerada como venda casada e os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, a condenam.

Também há a taxa de administração, segundo a qual os bancos alegam que é cobrada pelo serviço administrativo e na manutenção do contrato de financiamento. Para Marco, “embora a lei determine que o limite cobrado nessas situações seja de até 2% e apenas nas 12 primeiras prestações, as instituições financeiras chegam a cobrar de 20 a 30% da tarifa durante todo o financiamento”. Outra artimanha utilizada para atrair os compradores consiste, segundo ele, em oferecer juros abaixo do que é praticado no mercado, que é de 12 % ao ano, chegando a ser de 7%. Mas a diferença “não cobrada” é inserida justamente na taxa de administração.

Isto tudo sem falar do mais novo tributo aplicado pelas construtoras, conhecido como “taxa de obra”, na qual é cobrado um percentual de 2% sobre o valor do imóvel durante a construção. As construtoras informam que são referentes aos juros da obra. A tarifa é cobrada até que aconteça a liberação do

“Habite-se” e de toda documentação relacionada. “Isso é um abuso! O artigo 51 do CDC considera ilegal a cobrança de qualquer taxa que coloque o consumidor em desvantagem exagerada”, critica Luz.

Os mutuários são os mais penalizados pelos abusos praticados tanto pelas construtoras como pelas instituições financeiras. Para reverter a situação, cabe ao comprador fazer valer os seus direitos. “Para isso ele pode recorrer a Justiça para exigir a devolução de seu dinheiro, que deverá ser restituído em dobro, além de ser acrescido de correção monetária e juros”.

A devolução deve acontecer de uma só vez, em até 10 dias e corrigida com os encargos devidos. Após o prazo de 15 dias, incide acréscimo de 10% de multa e se não for pago pode ser penhorados os bens da imobiliária ou da construtora. “Portanto, fica claro que todas essas taxas são totalmente abusivas sem qualquer justificativa. Está na hora de acabar com essa injustiça”, declara. E recomenda: “Para não cair nessas armadilhas e evitar problemas futuros no financiamento é importante que o comprador tenha o apoio de um profissional especializado na área imobiliária como um advogado ou um economista”.

SERVIÇO:

Os mutuários que estão em alguma da situações mencionadas, podem recorrer à AMSPA para obter mais esclarecimentos. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone             (11) 3292-9230       ou comparecer em uma das unidades da entidade. Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.

 

AMSPA (www.amspa.org.br)

Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências

Pioneira na proteção dos direitos dos donos de imóveis, a AMSPA foi criada em julho de 1991, pelo mutuário João Bosco Brito, com objetivo defender os mutuários contra os abusos de construtoras, cooperativas e instituições financeiras em assuntos relacionados à aquisição da casa própria.

A Associação dos Mutuários atende 9 mil associados na região de São Paulo e adjacências, proprietários com os mais variados tipos de financiamento habitacional, entre eles: SFI – Sistema Financeiro Imobiliário; SFH – Sistema Financeiro da Habitação; COHAB – Companhia Metropolitana de Habitação; CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano; PAR – Programa de Habitação Popular; além de contratos diretos com construtoras; cooperativas habitacionais e Carteira Hipotecária.

Presidida por Marco Aurélio Luz, a AMSPA possui uma sede, localizada em São Paulo, na praça Dr. João Mendes e mais três subsedes, uma no bairro do Tatuapé, na Capital paulista, as outras duas situadas em Santos e Campinas. Com 20 anos de atividades, a AMSPA já solucionou mais de 9 mil casos judicial ou extrajudicial. Desses, cerca de 80% dos processos tiveram causa ganha já na 1ª instância.
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Metade quer a unidade compacta para investir

Proporção cai para 15% no caso de apartamentos de três dormitórios




Em empreendimentos em construção, muitos compradores revendem antes do fim da obra para embolsar ganhos



DE SÃO PAULO



Cerca de metade dos compradores de imóveis de um dormitório nos bairros mais valorizados de São Paulo são investidores, interessados em revender ou alugar.

De acordo com imobiliárias consultadas pela Folha, essa proporção é mais que o triplo da observada em apartamentos de três dormitórios (15%). E, no caso dos imóveis compactos, há outra particularidade quanto ao perfil de investimento: cresce a participação dos chamados "poupadores de oportunidade".

"São os que compram unidades na planta e vendem na entrega das chaves, ou mesmo antes de o prédio ficar pronto, embolsando o ganho sem precisar pagar todo o valor do imóvel", afirma Roberto Coelho da Fonseca, diretor-geral de vendas da Coelho da Fonseca.

"Muitas vezes, esse comprador decide, durante a obra, se vai vender o apartamento ou alugá-lo para pagar o financiamento", diz Vinícius Leite, vice-presidente da Fernandez Mera.

Essa é a decisão que Flávio Kraker, 31, vai ter que tomar nos próximos meses. O gerente comercial comprou com a esposa, no ano passado, três apartamentos de cerca 50 m² -todos na planta.

"Para pagar os 30% sobre o valor total exigidos até a entrega das chaves, em 2013, vou investir o equivalente à metade da nossa poupança. Acredito que a valorização dos imóveis valerá a pena."

Mas, aos interessados em entrar nesse mercado agora, Ricardo Almeida, professor do Insper, faz uma ressalva. "A perspectiva de valorização a partir de agora não é tão alta quanto nos últimos anos. E, nesse tipo de aplicação, os recursos ficam concentrados, quando a diversificação pode ser mais interessante."

Mirella Parpinelle, diretora de atendimento da Lopes, ressalta que mesmo quem compra o imóvel menor com intenção de morar vê esse bem como um investimento.

"É um imóvel de passagem, para uma fase da vida, e que, provavelmente, vai ser trocado no médio prazo por outro maior." (CM)





Público que contrata crédito imobiliário é jovem e homem, mas tendência é mudar

SÃO PAULO – Quando foi criado em 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida movimentou o mercado imobiliário. Aproveitando-se do bom momento econômico no qual vivia o Brasil, apesar dos reflexos da crise financeira que assolavam o país, o programa habitacional do Governo fez renascer o sonho da casa própria. Mas não para todos.




Para comprar o imóvel próprio, aqueles que não se encaixam nos critérios do Minha Casa, Minha Vida precisam recorrer a outros meios. E são os bancos as fontes de recursos mais populares entre os brasileiros. Para se ter uma ideia, apenas em São Paulo, de acordo com dados do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), essa forma de pagamento para a compra de imóveis supera os 50% de participação em todas as regiões.



O percentual poderia ser maior, pois diante dos aumentos frequentes de juros, encurtamento dos prazos e, muitas vezes, por conta da burocracia, muitos ficam de fora e esperam outras oportunidades para a compra de imóveis.



Para entender melhor qual é o perfil dos brasileiros que têm acesso ao financiamento da casa própria, o InfoMoney consultou os maiores bancos do País e descobriu que quem contrata o crédito é jovem, na faixa dos 30 anos, homem, em ascensão de carreira e com família em formação.



Comportamento

“A maioria dos financiamentos é voltada para o homem, até porque, para eles, os financiamentos de casa e carro são os primeiros itens da lista quando pensam em crédito”, explica o gerente-executivo da Diretoria de Crédito do Banco do Brasil, Ewerton Gonçalves Chaves. Embora ainda novo no segmento (o crédito imobiliário no BB tem três anos), o banco já registra um saldo de R$ 3,4 bilhões em operações no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 16,1% na comparação com 2010. O saldo médio por cliente é de R$ 98 mil, considerando o período.



No banco, 62,6% do saldo é de homens e 37,4% de mulheres. Chaves explica que, no caso delas, pesa a questão da entrada tardia no mercado de trabalho e da renda, ainda menor que a dos homens. Para resolver o problema, na hora de comprar a casa própria, a renda dela se soma a dele. “As famílias ainda superam e representam a maior parte dos clientes de crédito imobiliário. Mas os solteiros passam a ser um nicho a ser explorado”, acredita o executivo.



A renda de 16% dos clientes de crédito imobiliário do BB soma até R$ 2 mil. Outros 31% ganham entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. Já 29% das operações é destinada a clientes com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. No HSBC, 39% dos clientes estão nessa faixa de renda, 19% ganham de R$ 3 mil a R$ 5 mil e 17% recebem até 3 mil. Parte relevante dos clientes do banco (25%) tem renda acima de R$ 10 mil.



Assim como no BB, no HSBC grande parte dos clientes de crédito imobiliário é jovem. Aqueles que se encontram na faixa entre os 30 e 50 anos de idade representam 70% dos clientes. O perfil dos clientes da Caixa Econômica Federal não é muito diferente: 29% estão na faixa dos 36 a 45 anos de idade e 42% têm até 35 anos. Do total de clientes, 63% são do sexo masculino e 37% do feminino.



Ao contrário dos demais bancos, porém, a renda dos brasileiros que contratam financiamento na CEF é mais baixa: 31% têm renda de até três salários mínimos e 33% entre três e seis mínimos. O banco é uma das instituições que mais concede crédito imobiliário do país e é o principal agente financeiro do Minha Casa, Minha Vida. Para se ter uma ideia, somente em São Paulo, os financiamentos feitos pelo banco representaram quase 50% do total das transações, segundo o Creci.



Em 2010, o saldo em carteira do crédito chegou a R$ 102,31 bilhões e 44% dos contratos eram para imóveis de até R$ 50 mil e outros 37% para contratos de valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Os brasileiros que contratam crédito imobiliário também têm outro ponto em comum: grande parte deles vive nas regiões Sul e Sudeste.



No caso do HSBC, apenas seis estados (São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro) concentraram cerca de 80% das contratações de 2010. No caso da Caixa, quase metade das contratações ficou concentrada na região Sudeste.



Tendências

Com programas como o Minha Casa, Minha Vida e o aumento da renda, a tendência é que o perfil de quem contrata financiamentos mude. E tudo isso muito por conta da entrada da classe C no universo do consumo. “A classe C é outro nicho que os bancos devem explorar”, reforça Chaves, do Banco do Brasil. “A oferta de imóveis para o público solteiro está cada vez maior e esse é um outro nicho”, diz o executivo.



No caso das mulheres, como elas apresentam taxas de inadimplência menores que a dos homens, elas tendem a ser outro foco. Até lá, a maior preocupação de quem pensa em comprar a casa própria é sair do aluguel. E não à toa, estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostrou que a participação na renda da despesa com a prestação da casa tem sido menor que a participação da despesa com aluguel.



A tendência é que o público que contrata financiamento imobiliário fique cada vez mais jovem, mais feminino e mais preocupado consigo mesmo.



Metade quer a unidade compacta para investir

Proporção cai para 15% no caso de apartamentos de três dormitórios




Em empreendimentos em construção, muitos compradores revendem antes do fim da obra para embolsar ganhos



DE SÃO PAULO



Cerca de metade dos compradores de imóveis de um dormitório nos bairros mais valorizados de São Paulo são investidores, interessados em revender ou alugar.

De acordo com imobiliárias consultadas pela Folha, essa proporção é mais que o triplo da observada em apartamentos de três dormitórios (15%). E, no caso dos imóveis compactos, há outra particularidade quanto ao perfil de investimento: cresce a participação dos chamados "poupadores de oportunidade".

"São os que compram unidades na planta e vendem na entrega das chaves, ou mesmo antes de o prédio ficar pronto, embolsando o ganho sem precisar pagar todo o valor do imóvel", afirma Roberto Coelho da Fonseca, diretor-geral de vendas da Coelho da Fonseca.

"Muitas vezes, esse comprador decide, durante a obra, se vai vender o apartamento ou alugá-lo para pagar o financiamento", diz Vinícius Leite, vice-presidente da Fernandez Mera.

Essa é a decisão que Flávio Kraker, 31, vai ter que tomar nos próximos meses. O gerente comercial comprou com a esposa, no ano passado, três apartamentos de cerca 50 m² -todos na planta.

"Para pagar os 30% sobre o valor total exigidos até a entrega das chaves, em 2013, vou investir o equivalente à metade da nossa poupança. Acredito que a valorização dos imóveis valerá a pena."

Mas, aos interessados em entrar nesse mercado agora, Ricardo Almeida, professor do Insper, faz uma ressalva. "A perspectiva de valorização a partir de agora não é tão alta quanto nos últimos anos. E, nesse tipo de aplicação, os recursos ficam concentrados, quando a diversificação pode ser mais interessante."

Mirella Parpinelle, diretora de atendimento da Lopes, ressalta que mesmo quem compra o imóvel menor com intenção de morar vê esse bem como um investimento.

"É um imóvel de passagem, para uma fase da vida, e que, provavelmente, vai ser trocado no médio prazo por outro maior." (CM)





Perfil "sala e quarto" recobra reputação que havia perdido

JOÃO CRESTANA



ESPECIAL PARA A FOLHA




O aumento das vendas de imóveis de um dormitório decorre, em grande parte, do "bônus demográfico" brasileiro, em que o número de pessoas ativas entre 20 e 50 anos supera a soma de crianças e aposentados.

Com a mobilização econômica de 40 milhões de cidadãos e as melhorias das condições de crédito, há uma demanda imobiliária inédita.

Consumidores "antenados" e contestadores analisam os investimentos, comparam preços e usam as redes sociais para trocar informações.

Solteiros ou casais sem filhos devotam-se à carreira e formação profissional. O interesse vai de estúdios compactos e sem divisórias, com 35 m² e sem vaga de garagem, perpassam os "sala e quarto" e se alçam aos sofisticados lofts de 100 m² e duas vagas.

Uns exigem preços acessíveis e dispensam equipamentos comunitários.

Outros procuram condomínios adjacentes ao metrô e corredor de ônibus e valorizam funcionalidades como lavanderia coletiva.

Nas regiões periféricas, há procura por unidades menores e disponíveis por cerca de R$ 100 mil. Em regiões mais centrais, há aquelas de R$ 250 mil e dependendo da localização e dos atributos, ultrapassam R$ 1 milhão.

Sucesso nos anos 60 e 70, a locação de quitinetes complementava a aposentadoria de seus proprietários. Porém, o protecionismo danoso da lei do inquilinato vigente à época permitiu que inquilinos de má-fé deixassem de pagar o aluguel, danificando imóveis e se recusando a sair.

Com isso, essas unidades perderam reputação. Agora, imóveis de um dormitório recuperam importância e incentivam a volta da locação como investimento. As modernidades legais e a demanda permitem esse progresso.



JOÃO CRESTANA, 56, é presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação)





Imóvel menor muda perfil e atrai investidor

folhainvest




Imóvel menor muda perfil e atrai investidor



Antiga quitinete agora é loft em bairros nobres da capital paulista, como Campo Belo, Brooklin e Pinheiros



As unidades pequenas tomam endereços antes dedicados a apartamentos de quatro dormitórios, diz estudo



CAROLINA MATOS DE SÃO PAULO



Quem procura imóvel novo, para morar ou investir, já percebe uma mudança no perfil de lançamentos nas áreas nobres de São Paulo.

O apartamento de um dormitório, com área média de 48 m², toma endereços antes utilizados para a construção de imóveis de quatro quartos.

Um estudo exclusivo para a Folha mostra que as cinco regiões em que houve maior aumento de apartamentos de um dormitório são: Brooklin, Campo Belo, Vila Olímpia, Bela Vista e Pinheiros.

De acordo com o levantamento da imobiliária Lopes, no Brooklin, onde não foram lançados imóveis de um dormitório entre 2006 e 2008, esse perfil passou a representar quatro em cada 10 novos empreendimentos.

Em contrapartida, a parcela daqueles com mais de três dormitórios caiu de 76% para 5%.

No Campo Belo, há hoje quatro lançamentos de um dormitório em cada 10 -antes, os pequenos eram só 3%. E, em Pinheiros, são três em cada 10, em comparação com nenhum há quatro anos.

Na Vila Olímpia e na Bela Vista, as parcelas mais que dobraram, saltando para 58% (quase seis em cada 10) e 52%, respectivamente.



ANTIGA QUITINETE

A mudança de perfil foi impulsionada por dois fatores principais: o alto valor do metro quadrado e as novas prioridades de quem compra.

"Um apartamento novo de pouco mais 100 m² nessas áreas não custa menos de R$ 1 milhão, e isso assusta o consumidor", diz Roberto Coelho da Fonseca, diretor da imobiliária Coelho da Fonseca.

O preço médio do m² lançado no Brooklin, segundo a Lopes, está em R$ 8.660. Em Pinheiros, R$ 9.520 e, na Vila Olímpia, R$ 10.630. Na Bela Vista, fica em R$ 8.150 e, no Campo Belo, R$ 8.300.

"Na hora da compra, a proximidade do trabalho e do lazer tem contado mais que o espaço do imóvel", completa Coelho da Fonseca.

Esses compradores são jovens em busca do primeiro apartamento -beneficiados pelo crédito-, famílias com só um filho ou divorciados a procura de um novo lar.

Nesse cenário, os "imóveis compactos" também mudaram. Muitos passaram a oferecer lavanderia coletiva e sala de reuniões no térreo, academia e serviço de limpeza.

"As antigas e sem graça quitinetes agora são chamadas de 'lofts'. Têm infraestrutura e grande demanda por compra e locação", diz Vinicius Leite, vice-presidente da imobiliária Fernandez Mera.



sábado, 22 de outubro de 2011

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

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Construtora indenizará cliente se obra atrasar mais que 6 meses

por CAROLINA MATOS

O Secovi (sindicato da habitação) assinou um acordo com o Ministério Público de São Paulo para orientar as construtoras a colocar, em contrato, cláusulas de indenização aos clientes em caso de atraso nas obras de imóveis comprados na planta.

Entre elas, o pagamento, se houver demora maior do que seis meses, de indenização de 2% sobre o valor do imóvel já pago pelo consumidor. E multa de 0,5% ao mês, sobre o mesmo valor, a partir do fim do prazo de tolerância. A lei prevê, em favor das construtoras, tolerância de seis meses para a entrega.

O acordo, no entanto, não tem força de lei. Trata-se de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).

Por isso, afirma o Secovi, o documento não pode obrigar as companhias ao pagamento -nem o sindicato tem poder para isso.

"Nosso papel é estimular, nas empresas, boas práticas, mas não temos papel de fiscalização", disse João Crestana, presidente do Secovi.

"O TAC não é lei, mas, sem dúvida, é um forte argumento em favor dos consumidores. E acredito que as empresas adotem as novas práticas", diz Roberto Senise Lisboa, promotor de Justiça do Consumidor de São Paulo.

Lisboa disse ainda que há construtoras investigadas por descumprimento da lei, mas não revelou nomes. "Nesses casos, as companhias serão chamadas a assinar TACs individualmente."
Fonte: Folha Online - 20/10/2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Comprar imóveis na planta exige atenção

 Comprar imóveis na planta exige atenção
Confirmar prazos para início e término da obra e a existência de multa contratual por atraso na entrega é uma das recomendações Quer evitar dor de cabeça na compra de imóveis na planta? Confira as dicas do Procon e do presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, Marco Aurélio Luz.




- Verifique a qualidade da construção de outros imóveis da construtora com visitas a prédios já entregues. Aproveite a oportunidade para conversar com os moradores ou síndico sobre eventuais problemas na edificação.



- Assegure-se de que o contrato especifica a localização exata da unidade pretendida. Na escolha, observe na planta se o apartamento fica nos fundos ou na frente do prédio, qual a incidência do sol, como é a vista e o que mais achar relevante.



- Certifique-se de que o memorial descritivo da obra identifique a marca e modelo dos materiais e equipamentos utilizados, como, por exemplo, azulejos, piso, metais e elevador. Vale a pena procurar um engenheiro ou arquiteto para pedir informações sobre a qualidade dos produtos.



- Guarde o material publicitário do empreendimento, como folhetos e anúncios em jornais, para ter provas de eventual propaganda enganosa.



- Certifique-se de que o contrato menciona todas as condições oferecidas, como valor da entrada e prestações intermediárias, índices e periodicidade de reajustes, data da entrega das chaves e projeção do valor da prestação. Não deixe de confirmar o prazo para início e término da obra e a existência de multa contratual por atraso na entrega. Também risque os espaços em branco. Em caso de dúvidas, consulte um advogado.



- Pergunte se o empreendimento tem uma comissão de representantes dos compradores, responsável pela fiscalização da obra. Se não tiver, você pode formar um grupo com a adesão de pelo menos três compradores.



- Verifique se o projeto de incorporação, com número registrado nos informes publicitários, foi aprovado pela prefeitura e registrado no cartório de imóveis da região.



- Procure a Associação dos Mutuários local e o Procon para verificar se existem queixas conta a construtora ou incorporadora.



- Fuja da tentação de fechar o negócio por impulso em feiras de construção sem visitar o local do imóvel.



Fonte: IG - 18/10/2011

Contratos novos de aluguel sobem 17,6% em um ano em SP ( COMPRE SEU APTO E FUJA DO ALUGUEL )

por TATIANA RESENDEOs

contratos novos de locação residencial assinados na capital paulista tiveram aumento médio de 17,55% nos últimos 12 meses terminados em setembro, de acordo com os dados adiantados pelo Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo para a Folha.



A variação voltou a ficar próxima do recorde registrado em julho (18,14%), considerando a série histórica da entidade, iniciada em janeiro de 2006.



Para os contratos em andamento com aniversário em setembro corrigidos pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a alta será bem menor (7,46%).



"A tendência é voltar a ter um equilíbrio", afirma Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, sobre o descasamento entre os dois indicadores na cidade.



"Esse descompasso ocorre porque a procura de moradias para locação é maior do que a oferta em determinadas regiões", acrescenta.



Em setembro, o aluguel para os contratos novos subiu, na média, 2,1% em relação ao mês anterior, sendo puxado pelas moradias de um dormitório (2,5%).



O inquilino que conserva o imóvel e paga em dia, no entanto, pode tentar negociar um reajuste menor com o locador ao renovar o contrato, ressalta Crestana.



Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress



Casas e sobrados foram locados mais rapidamente, levando de 13 a 30 dias, ante um período de 20 a 40 dias para os apartamentos.



No mês passado, o tipo de garantia mais usado foi o fiador (48%), à frente do depósito de até três meses de aluguel (31,5%) e do seguro-fiança (20,5%).



Para João da Rocha Lima Jr., professor titular de "real estate", núcleo que faz parte da Poli/USP (Universidade de São Paulo), não é possível fazer uma relação com a desaceleração do preço dos imóveis novos na capital.



"Não há uma estrutura mercadológica definida", pondera, com os investidores ainda tendo uma participação pequena no nicho residencial. Para imóveis comerciais, explica, os investidores tendem a precificar o valor do bem em função do aluguel que podem alcançar.



Fonte: Folha Online - 19/10/2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Apartamento construído com área até 5% menor que o previsto em planta não é causa para indenização

O fato de o apartamento ter sido construído com área até 5% menor que o previsto em planta não gera indenização ao comprador. A decisão é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que aplicou disposição do Código Civil aos condomínios verticais. A Paulo Octavio Investimentos Imobiliários Ltda. terá que arcar, porém, com indenização por atraso na entrega dos imóveis.

O contrato é de 1989, anterior à vigência do Código de Defesa do Consumidor (CDC). O apartamento foi entregue com atraso, com dimensão 1,45% inferior ao previsto em planta. A Justiça do Distrito Federal impôs indenização por ambos os fatos. Mas, para a construtora, não seria cabível indenização por nenhuma das causas. A ministra Isabel Gallotti manteve a indenização pelo atraso, mas afastou o dano decorrente da redução da área do imóvel.

Venda ad mensuram

“No caso da venda ad mensuram, feita por metragem, o comprador fia-se nas exatas medidas do imóvel para fins de prestar seu valor”, afirmou a ministra. “Assim, se as dimensões do imóvel vendido não correspondem às constantes da escritura de compra e venda, o comprador tem o direito de exigir a complementação da área, a resolução do contrato ou ainda o abatimento proporcional do preço”, completou.

No entanto, o Código Civil, no parágrafo único do artigo 1.136 do texto então vigente, correspondente ao parágrafo primeiro do atual artigo 500, afasta a incidência de indenização quando a diferença entre a área negociada e a real for inferior a um vigésimo da mencionada em contrato. A relatora esclareceu que nessa hipótese presume-se a referência à área como apenas enunciativa, devendo ser tolerada a diferença.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) havia entendido que não se aplicaria o Código Civil no caso, mas a Lei 4.591/64, dos condomínios em edificações. A ministra ressaltou, porém, que a lei não traz nenhum conteúdo incompatível com o Código Civil, que é aplicado subsidiariamente aos condomínios verticais.

Processo: REsp 326125
Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça - 14/10/2011

Mulher vende casa, processa Caixa e atual morador ganha a indenização

Por entender que, em caso de verba indenizatória decorrente de vício oculto em edificação, o ressarcimento acompanha o imóvel e não o mutuário, a 4ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça manteve sentença da comarca de São José, que indicou os atuais proprietários – e não a anterior – como credores do seguro de R$ 15 mil devido pela Caixa Seguradora.

Segundo os autos, Marlene Barbosa do Amorim vendeu um imóvel a Karem, Eduardo e Kelly Chaves em 2001. Posteriormente, em 2005, a ex-proprietária ingressou com ação contra a Caixa Seguradora para receber indenização por vícios ocultos na edificação.

Para Marlene, os novos moradores não têm direito a indenização, pois nem sequer quitaram totalmente os valores estabelecidos no negócio de compra e venda – restariam, ainda, R$ 2 mil dos R$ 29 mil pactuados. Os Chaves, por sua vez, sustentaram ser merecedores da indenização, já que arcaram com as despesas para solucionar os danos e vícios ocultos encontrados.

O TJ manteve a decisão de 1º grau, inclusive a multa de 1% por má-fé na ação de Marlene, com reforma parcial tão somente em relação à indenização de 20% do valor da causa, em favor dos atuais proprietários, por perdas e danos. A câmara entendeu que não restaram demonstrados os prejuízos alegados pelos Chaves em decorrência da conduta da antiga proprietária. O desembargador Eládio Torret Rocha foi o relator da matéria e a decisão, unânime. (Apelação Cível n. 2010.087640-0)
Fonte: TJSC - Tribunal de Justiça de Santa Catarina - 18/10/2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Diferença de preço entre imóvel de 2 e 3 quartos cai pela metade

Embora os prazos de financiamento tenham ficado maiores e as taxas de juros tenham diminuído - o que facilitou a aquisição de imóveis -, a consequência deste movimento é que ficou mais caro para comprar uma casa ou apartamento pequenos, que geralmente são aqueles adquiridos por quem compra seu 1º imóvel. Já para quem possui um imóvel menor e quer trocar por um maior, além de encontrar as mesmas facilidades de prazos e taxas de juros, também tem vantagem na hora de negociar o bem de um ou dois dormitórios mais valorizado que os mais amplos.




Para o professor de finanças do Insper Ricardo Almeida, o fenômeno é temporário. Ele acredita que a valorização descompassada dos imóveis em São Paulo faz parte de um ciclo, e que a diferença entre os preços voltará a patamares anteriores. "Essa diferença (de valores entre pequenos e grandes) está caindo porque teve um 'boom' muito forte no imóvel de três e quatro dormitórios antes dos menores. Começou em 2006 e durou até 2009. Percebendo a demanda atingida de apartamentos maiores, as construtoras se voltaram para os menores". Segundo ele, a valorização dos terrenos torna a construção de apartamentos menores mais rentável para a construtora. "O preço do terreno é alto, as pessoas que querem imóveis grandes não conseguem comprar. Então optam pelo menor. Tem muita gente comprando pequeno querendo o grande", disse.



Mais um fator da lei da oferta e demanda, o programa "Minha Casa, Minha Vida" incentivou a procura de imóveis menores.



Qualidade de vida pior



Como consequência da maior procura por imóveis menores, os bairros de São Paulo, sobretudo os da classe média, passam por um processo de verticalização, ou seja, construção de prédios. Para o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie Antonio Claudio Fonseca, esse processo é prejudicial porque, de uma forma muito rápida, coloca um número grande de pessoas em regiões que não têm condições estruturais para recebê-las. "Há uma perda do ponto de vista urbano. Uma enorme chegada de população em um bairro que não está programado para isso. Vão chegar padarias e serviços de forma desorganizada. O planejamento da prefeitura fracassou", comentou. Fonseca acrescenta também que nos bairros mais periféricos esse processo é ainda mais prejudicial, pois estes lugares carecem de infraestrutura básica, como saúde, escolas e serviços. Porém, diz o professor do Insper, é provável que haja diminuição da demanda por imóveis menores e o início de um novo ciclo de procura por casas e apartamentos maiores, o que resultará em uma nova dinâmica do mercado imobiliário.



A valorização de imóveis menores lançados em São Paulo é mais acelerada em relação aos maiores. A partir de dados compilados pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) é possível apurar que de 2008 até este ano os imóveis de um e dois dormitórios se valorizaram 143% e 146%, respectivamente. Já o preço dos lançamentos de imóveis de três e quatro ou mais quartos subiu 82,2% e 66,1%, respectivamente. A disparidade diminuiu a diferença de preço entre os imóveis menores e maiores. O preço médio do imóvel de três dormitórios era quase duas vezes mais caro (94,5%) que o de dois em 2008. Atualmente, essa esse percentual caiu para menos da metade: 43,6%.



Fonte: Jb - 03/10/2011