quinta-feira, 28 de abril de 2011

CRECISP reitera importância de imóveis usados no Minha - O projeto ERA MUITO BOM!

Casa, Minha Vida




Saulo Brício

O projeto era muito bom e permitia às classes menos favorecidas vislumbrar uma luz ao final do túnel com relação à casa própria. Mas, passados dois anos de seu lançamento, o Programa Minha Casa, Minha Vida ainda não conseguiu atender às necessidades justamente dessa parcela de público mais carente de moradia: a que recebe até três salários mínimos.

As famílias que estão nessa faixa salarial ainda não conseguiram transformar o sonho em realidade por conta, especialmente, do preço dos terrenos em cidades como São Paulo e do alto custo da produção, impossível de ser enquadrado no teto de R$ 52 mil destinado pelo Programa à baixa renda.

"Com isso, o Governo perde, mais uma vez, a oportunidade de dar um grande passo no sentido de minimizar o déficit habitacional. Isso porque os corretores de imóveis já se manifestaram, propondo soluções para essa questão que, ao que parece, tornou-se um grande Calcanhar de Aquiles do Minha Casa, Minha Vida", afirmou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

Ao receberem os mesmos benefícios dos novos, os imóveis usados vagos no País poderiam atender grande parte dessa população de forma rápida - visto que já estão prontos e à disposição - além de evitarem os altos custos dos terrenos e da infraestrutura básica.

Viana reiterou a posição do Conselho, informando, ainda, que, recentemente, a entidade entregou ao Governo um projeto para a facilitação no aluguel de imóveis para famílias moradoras em áreas de risco, tendo como garantia o novo Cartão Aluguel da CAIXA.





Nenhum comentário: