terça-feira, 15 de janeiro de 2013

GRANDE NOTICIA ! PARA QUEM QUER COMPRAR UM NOVO LAR ! LEIA !


Caixa reduz juro na compra de imóvel acima de R$ 500 mil

A Caixa Econômica Federal reduziu os juros para o financiamento de imóveis com valor acima de R$ 500 mil. As novas..

A Caixa Econômica Federal reduziu os juros para o financiamento de imóveis com valor acima de R$ 500 mil. As novas taxas já valem para os empréstimos contratados a partir desta terça-feira. Para clientes que não possuem relacionamento com o banco, a taxa efetiva cai de 9,9% para 9,4% ao ano. Para clientes que possuem relacionamento e conta salário, os juros passam de 8,9% para 8,4% ao ano. Servidores públicos contam ainda com uma redução adicional, com juros de 8,3% ao ano agora.
Imóveis acima de R$ 500 mil estão fora das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e não contam, portanto, com recursos subsidiados da poupança ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No ano passado, o banco já havia cortado as taxas para imóveis enquadrados no SFH.
"Diante do cenário de demanda crescente por crédito imobiliário, o objetivo da Caixa é oferecer condições atrativas para os todos os clientes", diz o vice-presidente de Habitação e Governo da Caixa, José Urbano Duarte. "Desta vez, ampliaremos as opções também ao público de média e alta renda." Segundo cálculo da Caixa, com a redução da taxa, um financiamento de R$ 600 mil, por exemplo, poderá ficar em torno de R$ 43 mil mais barato em 30 anos.

Financiar imóvel na planta pode sair mais caro e exige cuidados


A grande oferta de crédito disponível no País possibilita, já alguns anos, as pessoas terem acesso ao financiamento bancário antes mesmo da casa própria sair do papel.
A iniciativa traz algumas vantagens em relação à compra de um imóvel já em construção ou seminovo. Porém, dependendo do caso, os benefícios podem ficar em segundo plano quando a conta a pagar no final do prazo for bem maior.
Segundo especialistas em finanças pessoais, financiar um imóvel na planta fica, em média, 10% mais caro do que outras opções de compra, montante suficiente para comprar dois carros populares. Além disso, exige cuidados contratuais e planejamento financeiro.
Financiar um imóvel na planta fica, em média, 10% mais caro do que outras opções de compra, montante suficiente para comprar dois carros populares (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
“É um investimento de alto risco, apesar de o ativo ser um imóvel. Não recomendo adquirir um bem na planta”, aponta Marcos Silvestre, economista especializado em finanças pessoais.
A diferença nesta modalidade é que o consumidor, em vez de dispor de um valor de entrada à vista e financiar o restante ao longo dos anos, como ocorre tradicionalmente, faz um pagamento parcelado desta quantia inicial durante o período de construção do imóvel e, somente após a entrega das chaves, começa a quitar o saldo devedor.
No entanto, apesar desta entrada parcelada não contar com juros, as parcelas são corrigidas pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), que mede a inflação do setor. Ao mesmo tempo, o saldo devedor, que o consumidor começará a pagar somente depois de receber o bem, também sofre reajuste pelo mesmo índice, o que aumenta a dívida no decorrer das obras.

Já segundo Marcelo Prata, fundador e CEO do Canal do Crédito, site que compara produtos financeiros, apesar de custar mais, o benefício de realizar empréstimo antecipado dá a certeza de que a análise de crédito do consumidor já foi feita pelo banco no momento da compra (no financiamento de um imóvel pronto, a avaliação acontece depois das obras).“É aí que mora o perigo. Esse índice tem sido de 0,60% ao mês. Então, suponhamos que a pessoa compre um imóvel de R$ 300 mil na planta, sendo 10% de entrada [R$ 30 mil]. No final da construção, que demora três anos, em média, o saldo devedor do imóvel não será R$ 270 mil e sim de R$ 335 mil. O INCC corrige a parcela da entrada e o saldo”, explica Silvestre.
Além disso, ele aponta que, na aquisição do apartamento na planta, há a possibilidade de participar da escolha das características do projeto, como acabamentos e configuração dos imóveis. Para isso, porém, o comprador tem se atentar ao memorial descritivo, documento que detalha a construção e deve fazer parte do contrato com a construtora.
“Há também o deságio, o imóvel se valoriza neste período. Quem compra na planta paga um valor entre 15% e 20% menor que o bem vai valer na época da entrega das chaves”, completa Prata.
“Para isso valer a pena, no entanto, o imóvel precisaria sofrer uma valorização de 60% nestes três anos de obra”, pondera Silvestre.
Confira uma simulação que compara as duas formas de aquisição:
1) Imóvel na planta
Valor do imóvel: R$ 300 mil
Valor da entrada: 10% (R$ 30 mil parcelados e corrigidos pelo INCC)
Tempo de financiamento: 30 anos (sendo 3 anos durante as obras)
Taxa: 8,5% ao ano (0,68% ao mês), sem IOF e seguro
Parcelas: 324 x R$ 2.563,00
Total pago ao final: R$ 867,612 mil
2) Imóvel já construído
Valor do imóvel: R$ 300 mil
Valor da entrada: 10% (R$ 30 mil à vista)
Tempo de financiamento: 30 anos
Taxa: 8,5% ao ano (0,68% ao mês), sem IOF e seguro
Parcelas: 360 x R$ 2.011,00
Total pago ao final: R$ 754,90 mil







quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

HSBC lança consórcio para imóveis com crédito de até R$ 1 milhão

O HSBC vai lançar no dia 14 um grupo de consórcio de imóveis com créditos entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. Outros bancos, como Caixa, Itaú e Banco do Brasil, oferecem consórcios com carta de crédito de até R$ 700 mil.

O consórcio será exclusivo para correntistas do banco e o prazo será mantido em 192 meses (16 anos). Serão cinco contemplações por mês, sendo uma por sorteio da Loteria Federal e quatro por lance, dependendo da disponibilidade financeira do grupo.

O consorciado poderá utilizar até 40% do crédito para o pagamento do lance.

Em nota, Sami Foguel, executivo sênior de Produtos e Segmentos do HSBC disse que o aquecimento e valorização do mercado imobiliário, surgiu a necessidade de um produto com crédito maior.

"Notamos que vários clientes vinham contratando créditos acima de R$ 500 mil e muitos deles adquiriam mais de uma carta de crédito para compor valores maiores".

A contratação pode ser feita nas agências do HSBC. O banco também oferece consórcios de imóveis com crédito entre R$ 150 mil e R$ 300 mil e entre R$ 350 mil e R$ 700 mil.
Fonte: Folha Online - 08/01/2013

Evite dor de cabeça ao comprar o imóvel a dois; veja dicas

A compra ou o financiamento de um imóvel por um casal é uma situação que requer muito cuidado. Segundo advogados, são rotineiros os problemas e enormes os transtornos em caso de uma separação.

Neste especial, veja orientações de especialistas para perguntas como "o que fazer quando o casal se separa no meio do financiamento?" ou "com quem ficará o imóvel e como será a devolução dos valores pagos para quem não ficar na casa ou no apartamento?".

"Não há regras para essas situações, somente o bom senso. A rigor, o mais correto seria que quem ficasse com o imóvel devolvesse ao outro o valor pago pelo financiamento até o momento da separação, com a correção monetária", considera o advogado Danilo Montemurro.

Segundo ele, na prática, é diferente. Se o imóvel ainda está em construção, o contrato de financiamento será rescindido, haverá multa e o reembolso pela construtora será dividido igualmente.

No caso de imóvel pronto, no qual a família já mora, o mais comum é que o cônjuge de maior poder aquisitivo saia para garantir moradia ao outro, especialmente se o outro for a mulher com os filhos menores do casal.

"No final, ou deixam o imóvel no nome dos dois ou compensa-se o valor pago no financiamento com outros bens do casal que precisem ser divididos", completa.

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VEJA AS REGRAS
Atenção na hora de comprar ou financiar um imóvel em casal

Compra depois do casamento

CASADOS

  • Os casais em regime de comunhão parcial de bens e em regime de comunhão universal dividem o patrimônio em 50% cada
  • No regime da separação total, o imóvel pertencerá a quem constar na escritura ou matrícula do imóvel, não havendo divisão
  • Se ambos contribuírem para a compra do imóvel, a escritura deve estar em nome dos dois
UNIÃO ESTÁVEL

  • A regra para a união estável é a mesma para o casamento celebrado sob o regime da comunhão parcial de bens
  • Contudo, qualquer um dos dois pode adquirir o imóvel em nome próprio, de forma que seja exclusivo de apenas um deles
  • Para isso, basta deixar claro no contrato a situação de união estável e a vontade de não dividir os bens
Compra antes do casamento
Quando um dos dois já conta com um imóvel ou grana para a entrada

CASADOS

  • Tudo que tiver sido adquirido antes do casamento não se divide entre o casal em regime da comunhão parcial
  • A mesma regra vale para tudo o que foi comprado durante o casamento, com dinheiro que veio da venda de bens adquiridos antes
  • No regime da comunhão total todos os bens serão divididos
  • No regime de separação total, cada um tem seu próprio bem. Havendo separação nada será dividido
  • Caso o imóvel seja adquirido por ambos, basta constar os dois nomes na escritura
  • Se o marido ou a mulher tiver contribuído com parcelas diferentes, é preciso constar o percentual de cada um no contrato de financiamento, na escritura e na matrícula
UNIÃO ESTÁVEL

  • É a mesma regra da comunhão parcial
  • O casal poderá adotar divisão diferente, porém, por meio de contrato
  • No caso da união estável, o ideal é que seja sempre realizada a elaboração de contratos, preferencialmente por escritura pública, para que não haja problemas em caso de separação
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Diferenças entre imóvel pronto e na planta

  • O imóvel na planta oferece condições diferentes de pagamento e financiamento
  • O comprador tem que aguardar o fim das obras e a entrega das chaves para iniciar o financiamento com o banco
Quanto comprometer da renda mensal para pagar o financiamento

  • O valor da prestação do financiamento não deve exceder 30% da renda comprovada dos participantes
  • Outras dívidas reduzem a capacidade de pagamento dos participantes
Opções de pagamento do imóvel

  • O pagamento pode ser feito com recursos próprios (dinheiro, outro imóvel de entrada, por exemplo)
  • Com o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)
  • Por financiamento bancário
Fonte: Folha Online - 04/01/2013

SAIBA COMO FINANCIAR SUA CASA PRÓPRIA APÓS OS 60 ANOS.


Saiba como financiar a casa própria depois dos 60 anos

por Aline Salgado


Idade e parcelas altas são limitadores para o crédito. Veja como ter cadastro aprovado

Rio -  Comprar a casa própria depois dos 60 anos não é tarefa fácil. Ainda mais quando se é aposentado ou pensionista do INSS e se ganha no máximo R$ 3.916,20 (o teto da previdência). Idade avançada, parcelas altas e seguro habitacional caro são alguns dos entraves enfrentados pelos mutuários idosos.

Os bancos costumam limitar o parcelamento aos 80 anos. Alguns usam como base a expectativa média de vida do brasileiro, que está em 74 anos, segundo o IBGE. Na prática, para quem tem 60 anos e consegue o aceite do banco para o crédito habitacional tem que enfrentar ainda altas parcelas, espremidas em apenas 20 anos ou menos de financiamento, sem falar do custo do seguro.

Miguel de Oliveira, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefa) fez as contas: um imóvel de R$ 500 mil financiado em 35 anos a juros de 12% ao ano resultaria em parcelas de R$ 4.935,62. Logo, seria necessário uma renda mensal mínima de R$ 16.452.

Mas, se o mutuário tiver 65 anos, ele só vai poder financiar em dez anos. O que resultaria em uma parcela de R$ 7.069,88 e uma renda mensal de R$ 23.563.

Oliveira explica que os bancos não falam em idade, porque configuraria uma discriminação. “Mas a análise cadastral leva em conta a idade e dificulta o crédito por conta do risco da inadimplência, já que quanto mais velho a probabilidade de se perder renda por causa de doença e dos gastos com saúde e medicamentos é maior”, explica.

Confira algumas dicas de como garantir parcelas um pouco mais suaves.

APLICAÇÕES
Apesar de a idade ser quesito primordial na análise dos bancos, se o aposentado recebe o benefício do INSS na instituição e ainda conta com poupança, ele tem mais argumentos para garantir o crédito e condições vantajosas.

“Nesses casos, o banco vai ficar atento só ao valor das parcelas, com foco na análise do comprometimento da renda, e no prazo para o pagamento”, explica Miguel de Oliveira.

FILHOS
Quem tem filhos com idades de 30 a 40 anos deve aproveitar e pedir o financiamento no nome deles. Assim, será mais fácil garantir a aprovação do pedido de crédito, além de poder fazer o financiamento em até 35 anos, logo, com parcelas menores.

SEGURO
O seguro habitacional segue a mesma lógica. Quanto mais idade se tem, mais alto é o risco de morte e, assim, maior o preço. Logo, ao fazer o financiamento em nome de uma pessoa mais jovem, garante-se um seguro mais barato.

SIMULADOR
A Caixa conta com um simulador habitacional no www.caixa.gov.br que informa todos os valores de financiamento.
Fonte: O Dia Online - 22/12/2012